Bengt Bergius, Anja Broms e Marie Burman
Uma reflexão sobre a vida humana em toda a sua beleza e crueldade, o seu esplendor e a sua banalidade. Nela deambulamos, como que num sonho, suavemente conduzidos pela nossa narradora "Scheherazadesca". Momentos inconsequentes assumem o mesmo significado que eventos históricos: um casal flutua sobre uma Colónia devastada pela guerra; a caminho de uma festa de aniversário, um pai pára à chuva para apertar os atacadores dos sapatos da filha; raparigas adolescentes dançam à porta de um café; um exército derrotado marcha para um campo de prisioneiros de guerra. Simultaneamente uma ode e um lamento, DA ETERNIDADE apresenta-nos um caleidoscópio de tudo o que é eternamente humano, uma história infinita da vulnerabilidade da existência.
Festival de Veneza – Leão de Prata de Melhor Realizador
Damos
75 minutos ao Roy Andersson e ele dá-nos o universo.
Indiewire
Delicioso,
estranho e totalmente diferente de qualquer outra coisa na
competição; um filme que faz a monotonia parecer única e a
banalidade uma coisa do outro mundo. [...] DA ETERNIDADE contém
momentos de humor diabólico, mas no fundo é uma imagem triste e
doce. The Guardian
